Leite vendido por quilo

A expressão “me dá um litro de leite” deve ser ouvida ainda por muitos anos no balcão das panificadoras e mercados. Mas na relação do produtor com a indústria, o pagamento por quilo de leite, ou seja, pelo conteúdo sólido em vez do líquido, é uma realidade de alguns países europeus que deverá, em maior ou menor grau, avançar no Brasil.

 

Cerca de 88% do leite é água. O que conta, no entanto, para definir a qualidade do leite é o percentual de componentes sólidos. São eles, representados pelos índices de gordura e proteína, que fazem a diferença na hora de produzir aquela linha de queijos, iogurtes ou sorvetes com textura e sabor diferenciados.

 

 

Atualmente, uma pequena fração do preço do leite pago ao produtor leva em conta percentuais de gordura e proteína, de contagem bacteriana (indicador de higiene) e de células somáticas (indicador de saúde da vaca). O grosso do pagamento ainda é feito com base no volume líquido recolhido pelo laticínio.

 

“O problema é que somos um país em que, historicamente, falta leite. Com isso as empresas ficam mais focadas em estimular a quantidade e não a qualidade. Mas já está na hora de mudar isso, para termos derivados de leite de maior qualidade”, aponta Paulo do Carmo Martins, pesquisador da Embrapa Gado de Leite que participa nesta semana (28 e 29/09) do VII Congresso Brasileiro de Qualidade do Leite, em Curitiba.

 

INDÚSTRIA DE AUTOMÓVEIS

 

O pesquisador diz que o exemplo vem da indústria automobilística. “Ela capta a demanda, percebe a mudança de comportamento do consumidor e organiza toda a cadeia para trás”. Esse tipo de coordenação é o que estaria faltando para a indústria leiteira. “É muito fácil virar laticinista no Brasil. As empresas que tentam fazer esse tipo de gestão pela qualidade acabam tendo dificuldade de competir com aquelas que são amadoras e que bagunçam o mercado”, avalia Martins.

 

A mudança nesse mercado “bagunçado” já está acontecendo em ritmo forte, e penoso, para alguns. A cada 11 minutos um produtor de leite deixa a atividade por não conseguir se adaptar ao ambiente mais competitivo, com margens estreitas e exigência de maior produtividade.

 

Wilson Thiesen, presidente do Sindicato da Indústria do Leite no Paraná, prevê que haverá inevitavelmente uma seleção natural e que 40 a 50% dos produtores deixarão a atividade. “Hoje existe mais de um milhão de produtores de leite, basta ter duas ou três vaquinhas e você se torna um produtor. Vão ficar apenas aqueles que produzem com mais qualidade”, diz Thiesen, que aponta ainda o problema causado pelo número excessivo de laticínios. “Só no Sul do país são quase 600 indústrias, e muitas agem pelo imediatismo, não têm visão empresarial de médio e longo prazo nem tecnologia para produzir produtos de melhor qualidade”, critica.

 

Na medida em que a cadeia do leite vai sendo reestruturada, a tendência é que a indústria se aproxime do produtor e “encomende” qualidades específicas do leite, conforme o tipo de produto industrializado. Para o queijo, por exemplo, o que conta é a presença da caseína. Essa proteína, junto com o cálcio, “constitui a matriz do queijo” –destaca Paulo Fonseca da Silva, pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora. A coagulação da caseína é que, no primeiro momento, forma a massa do queijo. “A forma de encontrar o índice de caseína ainda é um desafio para a pesquisa, precisamos achar uma maneira melhor, mais rápida e acurada de fazer isso”, diz Silva.

 

MOLHABILIDADE

 

Outro exemplo da relação direta entre os índices de sólidos e a qualidade do leite está na molhabilidade do leite em pó. Quanto mais solúvel – o consumidor não precisa ficar espremendo pelotas na xícara –, mais preservadas estão as proteínas e os glóbulos de gordura do leite. “A presença de proteínas do leite intactas, que não foram hidrolisadas, e também da gordura do leite, que não tenha sido rompida pelo estresse mecânico, favorece a indústria a produzir um leite em pó melhor do ponto de vista da instantaneidade”, aponta Paulo Fonseca da Silva.
Mas o pagamento por quilo de sólidos, em vez de litro de leite, é possível? “O teor de sólido é extremamente relevante para muitas formas de processamento do leite. E já há métodos analíticos confiáveis, adequados para esta medição. É um bom exemplo do que pode ser implementado”, afirma o pesquisador.

 

Há dez anos a Irlanda mudou a forma de pagar os produtores pelo leite cru. Saíram os litros, entraram os quilos no cálculo. “O pagamento por sólido maximiza o retorno para a indústria como um todo. Constatamos um aumento significativo dos percentuais de gordura e proteína e, em função disso, nossos produtores estão recebendo por ano 110 milhões de euros a mais do que no sistema antigo. Os índices de sólidos aumentam, os produtores recebem mais, e por causa disso, estão mais felizes”, resume Laurence Shalloo, pesquisador do Departamento de Desenvolvimento Agrícola e Alimentar da Irlanda.

 

Fonte: Gazeta do Povo

Indústria quer que governo compre R$ 1,6 bi em leite

Laticínios brasileiros querem medidas do governo para enxugar o mercado e aliviar a pressão sobre os preços internos de leite e derivados. Representantes do setor reclamam de sobreoferta e da concorrência com o produto importado, mas competitivo e mais barato. A indústria de lácteos pede que o governo compre 50 mil toneladas de leite em pó e 400 milhões de litros de UHT, que poderiam ter como destino a merenda escolar e programas sociais. Lideranças disseram a Globo Rural não ter recebido uma resposta de Brasília.

 

Além das compras governamentais, laticínios brasileiros defendem mais restrições às importações. O Ministério da Agricultura apoia a medida, sobre a qual a decisão passa pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

 

“A ideia é de que o governo faça uma compra imediata ou pelo menos dê uma sinalização ao mercado”, resume o secretário executivo do Sindicato dos Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini. A conta apresentada pelo setor ao governo não é pequena. A considerar os volumes propostos e os preços de referência utilizados para reivindicar as aquisições oficiais – R$ 14,30 o quilo de leite em pó e R$ 2,21 o litro do UHT – o valor fica perto de R$ 1,6 bilhão. “Esse seria o mundo perfeito”, diz o representante dos laticínios gaúchos. “Se for olhar isoladamente, é um valor considerável, mas, dividindo por Estado, não é nada assustador”, argumenta.

 

No início deste mês, lideranças da indústria se reuniram com ministros e representantes de órgãos do governo federal. A Casa Civil delegou aos Ministérios do Desenvolvimento Social (MDS) e da Agricultura (Mapa) a análise da situação. Entre o que quer o setor e o que talvez seja possível, a distância pode ser grande. Às voltas com o ajuste das suas próprias contas e com a necessidade de promover a retomada da atividade econômica, a dificuldade maior é exatamente de onde tirar o dinheiro nas atuais condições. Não há prazo para tomar uma decisão.

 

“A proposta do setor ficou para os ministérios. A questão é como resolver. É um valor bem alto, uma questão de alto vulto, tem que tratar com responsabilidade”, diz o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social, Caio Rocha. Em Goiás, a preocupação é que uma eventual aquisição por parte do governo seja limitada a poucos fornecedores. Alfredo Luiz Correia, diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado (Sindileite), defende que médios e grandes produtores possam também participar. “O governo tem que entrar para regular o mercado porque o problema é nacional, não só do produtor familiar. A aquisição tem que ser feita de produtores de todos os tamanhos”, diz Correia, afirmando esse assunto ainda está em debate entre representantes do setor.

 

Mas o Ministério da Agricultura é taxativo. O secretário de Política Agrícola, Neri Geller, avalia ser possível executar as compras apenas no âmbito dos programas sociais. O governo não tem estrutura para estocar grandes volumes de leite e derivados. “Não há como fazer isso. Mesmo se for leite em pó, como vamos fazer a manutenção disso? Agora, o mecanismo do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e aquisição para distribuição, estamos trabalhando o orçamento. Vamos fazer o que for factível”, diz.

 

Importações

Diante do excedente interno que pressiona os preços, a opção mais viável é limitar importações, pelo menos na visão do Ministério da Agricultura. Para Neri Geller, a concorrência com o produto do exterior é o principal problema a ser atacado para tentar reequilibrar o quadro de oferta e demanda do setor lácteo brasileiro. Uma medida neste sentido também atenderia a demanda dos laticínios. A indústria reclama, principalmente, da entrada do produto do Uruguai. Mais competitivo, o leite em pó do país vizinho chega a valores mais baixos, impondo uma paridade ao produto nacional.

 

Representantes dos laticínios dizem que esse movimento acontece mesmo quando as importações diminuem, como vem ocorrendo neste ano. No primeiro semestre, o Brasil comprou do Uruguai 17,9 mil toneladas de leite em pó. Entre janeiro e junho do ano passado, foram 30,3 mil toneladas. Palharini, do Rio Grande do Sul, explica que o leite em pó uruguaio é comprado atualmente a R$ 10,50 o quilo. O brasileiro custa em torno de R$ 12. Meses atrás, a cotação interna estava superior a R$ 14 o quilo. “O que chama a atenção é que as importações de leite em pó vem caindo, mas de outros derivados, como queijo e soro, estão aumentando”, preocupa-se o secretário executivo do Sindilat do Rio Grande do Sul.

 

Ele defende o estabelecimento de uma cota de importação de todos os derivados fornecidos pelo Uruguai. Uma eventual sanção seria mais rigorosa do que a aplicada à Argentina, cujo limite vale só para o leite em pó. Havendo sucesso com os uruguaios, diz ele, a ideia seria retomar a discussão e elevar as restrições também aos argentinos. O secretário de Política Agrícola, Neri Geller, reforça tese já defendida pelo próprio ministro Blairo Maggi. Entende que o leite deve ser retirado da pauta do Mercosul. “Não é vedar a importação, mas criar mecanismos para a concorrência não ser desleal. Temos conversado porque o problema do leite é grave e não podemos desarticular o setor porque recuperar é muito difícil.” A discussão passa pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), que chegou a propor a criação de um grupo de trabalho para tratar do assunto, inclusive, com o Uruguai. Procurado, o MDIC não deu uma resposta até a conclusão desta reportagem.

 

Fonte: Globo Rural

Mercado de embalagens para laticínios na América Latina

Com um valor de 60 bilhões de dólares, o mercado da América Latina responde por menos de 15% das vendas mundiais do mercado de laticínios [1].

Porém, este cenário deverá mudar em breve. O mercado de laticínios da América Latina é um dos mercados de crescimento mais rápidos no mundo, impulsionado principalmente pela produção de queijo e iogurte. A desaceleração econômica em vários mercados tem afetado as vendas de produtos lácteos, mas a contínua popularidade das embalagens reutilizáveis, a contínua urbanização das cidades latino-americanas e o crescente mercado de alternativas de produtos lácteos estão impulsionando o mercado de lácteos.

Embora uma maior prosperidade tenha ajudado a mudar a demanda do vidro para plástico e metal rígidos, a demanda por embalagens de valor agregado, como o vidro reutilizável, ainda é alta. Os frascos de vidro em refil ​​tornaram as bebidas, como o leite, mais acessíveis aos consumidores no México e na América Latina.

O México continua a ser o mercado mais forte para bebidas em recipientes recarregáveis, mas sofreu um declínio na modalidade de embalagens de reabastecimento.

O declínio dos recipientes recarregáveis ​​reflete a expansão em outras áreas da embalagem de produtos lácteos líquidos. Apesar da recessão no Brasil, a queda da economia na Venezuela e a introdução de um imposto sobre bebidas gaseificadas no México, o mercado de embalagens de bebidas da América Latina voltou ao crescimento em 2015 e vem aumentando desde então.

 

MAIOR URBANIZAÇÃO

Esta contínua expansão do mercado é impulsionada principalmente pela urbanização. Como 80% dos latino-americanos agora vivem em áreas urbanas, a demanda por embalagens menores e embalagens múltiplas “prontas para levar” está em alta. [2]

O aumento dos rendimentos e a expansão das lojas de varejo com corredores refrigerados estão modificando a procura das versões de leite e iogurtes não-embalados para as versões embaladas.

No Peru, por exemplo, as lojas de conveniência modernizadas são o principal canal para produtos alimentícios lácteos e de soja. [3]

Esta conveniência impulsiona a demanda por iogurtes líquidos de porção individual, um dos principais produtos lácteos da América Latina hoje em dia.

A Amcor (PACK EXPO Las Vegas, cabine # S-6256), por exemplo, está investindo neste mercado ao disponibilizar a extensa linha de garrafas de estoque de garrafas PET aos fabricantes de produtos lácteos latino-americanos.

 

AUMENTO DE ALTERNATIVAS DE PRODUTOS LÁCTEOS

Outro subproduto do expansão das mercearias modernas na América Latina é a expansão do mercado de produtos lácteos. Com um valor de US $ 1,33 bilhão em 2016, estima-se que este setor esteja crescendo em uma Taxa Composta Anual de Crescimento de 12,90%, chegando a US $ 2,44 bilhões até 2021.

Outros fatores que contribuem para esse crescimento incluem os lançamentos inovadores de produtos lácteos, as preocupações com a saúde, as mudanças nos estilos de vida, o comércio eletrônico e o aumento do número de consumidores alérgicos a produtos lácteos. [4]

Alimentos e bebidas feitos com base em alternativas aos produtos lácteos, preparados a partir de leite sem lactose, leite de soja ou outras fontes vegetais, estão sendo consumidos por clientes veganos ou intolerantes à lactose.

O Brasil e o México possuem uma demanda particularmente alta de produtos baseados em alternativas à produtos lácteos, incluindo leite, manteiga, sorvete, queijo, refrigerantes e bebidas energéticas. [5]

Espera-se que o consumo contínuo de produtos de valor agregado – como embalagens práticas, produtos com baixas calorias e alternativas de produtos lácteos – por consumidores de renda média e alta impulsione o mercado de embalagens de produtos lácteos na América Latina.

À medida que o consumo de produtos lácteos cresce em todo o mundo, o mesmo acontece com a demanda por sistemas de embalagens eficientes e tecnologias de produção de ponta.

 

Fonte: Terra Viva
[1] https://www.wiseguyreports.com/reports/1201251-dairy-in-latin-america
[2]http://www.euromonitor.com/steady-as-she-goes-beverage-packaging-defies-economic-headwinds-in-latin-america/report
[3]https://www.whatech.com/market-research/food-beverage/359556-dairy-soy-food-peru-s-market-forecast-to-2021-examined-in-new-market-research-report
[4]http://www.marketdataforecast.com/market-reports/latin-america-dairy-alternatives-market-253/
[5]http://www.prnewswire.com/news-releases/dairy-alternatives-market—global-industry-insights-by-2024-tmr-620226943.html

Estudo relaciona consumo de whey protein à prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes

O whey protein, um dos suplementos preferidos dos praticantes de musculação, traz muito mais benefícios ao corpo além da reconstrução dos músculos. É o que sugerem dois estudos realizados na Universidade de Newcastle, no Reino Unido. Segundo a primeira pesquisa, a ingestão do suplemento antes do café da manhã também ajuda a prevenir diabetes do tipo 2.

A substância, que é normalmente comercializada em pó, contém a proteína do soro do leite e tem um importante papel na reconstrução do músculo, que é lesionado após o treino. Na pesquisa, que tinha como participantes homens obesos, a substância também se revelou eficiente em equilibrar o nível de açúcar na corrente sanguínea.

Uso de suplemento alimentar pode ajudar a evitar diversas doenças, segundo estudo divulgado pela revista Diabetes Times.

PREVENÇÃO DO DIABETES

Segundo a revista Diabetes Times, o primeiro estudo tinha como base 12 homens obesos, que foram divididos em dois grupos. O primeiro deles descansou por 30 minutos, enquanto o segundo deveria andar em uma esteira durante esse mesmo período de tempo. Logo após, alguns desses participantes receberam cerca de 20 gramas de whey protein e outros receberam um placebo antes de comerem um café da manhã com grandes quantidades de carboidrato.

Os resultados apontaram que aqueles que consumiram o suplemento não tiveram um pico de açúcar após a refeição.

 

EQUILÍBRIO DO NÍVEL DO AÇÚCAR

Já o segundo estudo da Universidade de Newcastle contou com 11 homens que possuíam diabetes tipo 2, e cada um deles recebeu 15 gramas de whey protein. Os resultados, que foram apresentados na Conferência de Profissionais de Diabetes do Reino Unido, apontam que os níveis de açúcar dos integrantes se mantiveram equilibrados e estáveis. A pesquisa também revelou que os participantes se sentiram saciados durante mais tempo, evitando o desejo excessivo por comida.

 

BENEFÍCIOS CARDIOVASCULARES

Uma pesquisa publicada em outubro de 2016 pela universidade de Reading, também no Reino Unido, já havia comprovado alguns dos benefícios que o whey protein tinha para o coração. Segundo o estudo, o uso do suplemento abaixa a pressão arterial, o colesterol e torna os vasos sanguíneos mais saudáveis, evitando o risco de doenças cardíacas. Dos participantes, aqueles que consumiram o suplemento reduziram em 8% a chance de desenvolver um problema cardíaco fatal.

 

Fonte: Capital News.

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WhiteWhey, minimize a quantidade de cor transferida do queijo para o soro de leite

WhiteWhey™ é uma opção para a coloração de queijos com a vantagem de não deixar resíduo de cor no soro, permitindo o seu uso futuro por exemplo em fabricação de ricota, bebidas lácteas e fórmulas infantis.

 

Sua formulação patenteada usa Beta Caroteno, pigmento já presente no leite, substituindo a necessidade de uso do corante urucum no queijo, gerando um soro incolor e ao mesmo tempo simplifica o seu processo produtivo, pois elimina a necessidade de segregar soro de queijos coloridos dos que são incolores.

 

Os benefícios do WhiteWhey™

  • Colorir queijos através do betacaroteno – substância naturalmente presente no leite e ainda precursora de vitamina A;
  • Eliminar o uso do urucum;
  • Reduzir a transferência de cor para o soro;
  • Evitar o descarte do soro e maximizar o seu valor de venda para terceiros;
  • Potencializar o uso do soro em fórmulas infantis e exportação para países da Europa e China;
  • Reduzir o risco de manchas do queijo prato durante a fase do tratamento térmico, maturação ou quando exposto à luz;
  • Melhor aparência final da ricota, sem a necessidade de branqueamento.

 

Porque colorir seu queijo com WhiteWhey™?

Perfeito substituto do Urucum

 

 

WhiteWhey™ alcança o mesmo resultado de

cor do queijo que foi colorido por

urucum, mas com mínima transferência

de pigmento ao soro.

 

 

 

Aumento de estabilidade à luz

 

WhiteWhey™ melhora a estabilidade do

queijo à luz quando comparado ao colorido

com urucum.

 

 

 

 

Mínima transferência de pigmento para o soro

 

 

A formulação patenteada ajuda na retenção do

pigmento da massa do queijo, resultando numa

mínima transferência do pigmento ao soro.

 

 

 

 

Soros obtidos de:

 

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Elopak se une com Arla Foods na primeira embalagem ecológica de leite

A Elopak fez uma parceria com a Arla Foods na Suécia, lançando vários produtos orgânicos EKO usando embalagens Naturally Pure-Pak, feitas de papel cartão marrom natural. Os cartões Natura Life, da Stora Enso, mantêm a cor marrom natural das fibras de madeira criando uma embalagem sustentável e autêntica que atende a demanda por produtos éticos, ecológicos e orgânicos.

 

Embalagem cartonada.

LEITE ORGÂNICO, LEITE FERMENTADO E CREME

Anna-Karin Modin Edman, gerente de sustentabilidade da Arla, disse que os cartões serão usados primeiro para embalar leite orgânico, leite fermentado e creme, com planos para ampliar para mais produtos no futuro.

“A Arla está dando mais um passo em direção às embalagens ainda mais ecológicas em seus produtos lácteos orgânicos. Ao remover uma camada de material, o impacto climático da embalagem é reduzido em mais 24%. Isso também significa que a clássica embalagem EKO branca agora ficou marrom”. A ambição geral da Arla é reduzir o impacto ambiental das embalagens em 25% até 2020, em comparação com 2005.

A empresa disse que, com esse lançamento, a embalagem orgânica prepara o terreno para reduzir sua pegada ambiental. “Todos os anos embalamos quase um bilhão de produtos na Suécia e queremos garantir que temos a melhor embalagem possível para o clima e o meio ambiente. Devido à remoção de uma camada de material, o impacto do cartão no ambiente é reduzido em 24% e seu peso em 3% em relação à versão anterior. Como vendemos grandes volumes desses produtos, a nova embalagem terá um efeito significativo”.

A embalagem Pure-Pak com papel cartão marrom natural está disponível em tamanhos de 1 litro e 500 ml. Ela funciona nas linhas de enchimento de embalagem que já existem para produtos frescos e longa vida sem modificações ou mudanças nas configurações da máquina. É 100% reciclável e pode ser reciclada por meio dos canais existentes de reciclagem.

“Todas as embalagens de cartão de produtos líquidos que provêm de florestas bem manejadas são ecológicas, mas essa embalagem alcança novos níveis em embalagens responsáveis pelo clima”, disse Ivar Jevne, vice-presidente executivo da Elopak. “A inovação é o resultado de reunir os melhores conhecimentos, competências e experiências da nossa colaboração com a Stora Enso. Este não é apenas um outro papel para nossas caixas Pure-Pak, mas um conceito totalmente novo”.

Edman acrescentou que a embalagem Pure-Pak vai chamar a atenção nas prateleiras dos supermercados, pois comunica valores orgânicos e é “totalmente diferente de qualquer outra coisa no segmento de produtos lácteos refrigerados cada vez mais complexos”. A embalagem é produzida pela Stora Enso, com a maioria das fibras provenientes de florestas suecas e norueguesas.

“Estamos satisfeitos com a cooperação com a Elopak e estamos ansiosos para apresentar a nova linha de embalagens não branqueadas Natura Life da Stora Enso”, disse Annica Bresky, vice-presidente executiva da divisão de consumidores da Stora Enso. “O que torna este cartão único é que ele tem marrom por dentro e por fora. Isso aumentará a aparência orgânica das embalagens e destacará elas nas prateleiras”.

Fonte: Dairy Reporter

Soro de leite se destaca nos mercados emergentes

A demanda por soro de leite continua aumentando e a Glanbia Nutritionals vê a maior oportunidade de crescimento nos mercados emergentes, particularmente a Ásia Pacífico. A Ásia Pacífico lidera o mercado global de soro de leite, registrando crescimento anual de dois dígitos, uma tendência que deverá continuar até 2020, de acordo com a Glanbia.

“Os produtos lácteos nos países desenvolvidos são mais difíceis de competir; os emergentes revelam oportunidades promissoras à medida que evoluem”, disse Brian Phelan, CEO da Glanbia Nutritionals, na Conferência Internacional de Whey de 2017 (IWC) em Chicago. Além da Ásia Pacífico, a América do Sul continua mostrando um potencial promissor à medida que os pools de leite tradicionais se expandem, disse Phelan.

Reconhecendo essa demanda, a Glanbia Nutritionals realizou vários investimentos através do crescimento orgânico e através da atividade de fusões e aquisições na categoria de soro do leite, incluindo a expansão planejada para 2018 de sua capacidade de produção de soro do leite de alta qualidade em Idaho.

No início deste ano, a empresa também anunciou planos para construir uma nova fábrica de produção de soro do leite e queijos em Michigan, que, uma vez concluída em 2020, ampliará a capacidade de produção da empresa em 30%. “À medida que esta categoria [nutrição de desempenho] se torna mainstream, adquirimos marcas para participar dessa tendência de ofertas especiais até produtos prontos para misturar”, disse Phelan.

Em termos de crescimento de fusões e aquisições na categoria de nutrição esportiva, a Glanbia comprou a Optimum Nutrition por US$ 315 milhões em 2008, fez uma aquisição de US$ 144 milhões da Bio-Engineered Supplements and Nutrition e pagou US$ 153 milhões pela The Isopure Co., fabricante de pós e produtos prontos para beber.

O fornecimento de conteúdo de proteína do soro do leite de um jeito conveniente continuará sendo um foco para Glanbia, disse Phelan. Ele acrescentou que o crescimento explosivo de alimentos fortificados com proteínas e produtos de beber registrado nos EUA provavelmente ocorrerá nos mercados emergentes, mas apenas através de esforços direcionados da indústria de lácteos em torno dos benefícios nutricionais cientificamente pesquisados do soro. “Nós temos que sair e reanimar a indústria e não tomar nada por certo”, disse Phelan.

DEMANDA POR SORO DE LEITE NOS EUA SE TORNA PREMIUM

A “premiumnização” das preferências dos consumidores nos EUA estimularam a demanda por novos formatos de produtos que incorporam soro do leite como ingrediente. A Glanbia Nutritionals adicionou recentemente uma proteína de soro de leite hidrolisada e térmica, o ProTherma, ao seu portfólio, designado para o uso em aplicações quentes prontas para misturar, como café, chá, chocolate quente, bebidas de malte e café em cápsula.

O ProTherma é uma proteína de soro hidrolisada aglomerada consistindo de 85% de proteína com baixa lactose e projetada para suportar altas temperaturas, dando-lhe a capacidade de permanecer solúvel e estável quando adicionado a água quente. A proteína do soro hidrolisado foi desenvolvida para responder à demanda por produtos enriquecidos em proteínas, particularmente na categoria global de bebidas quentes, que cresceu 5% em volume entre 2015 e 2016, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International.

Fonte: Dairy Reporter

Japão descobre segredo para produzir sorvete que não derrete

Cientistas japoneses descobriram nos morangos o segredo para produzir o sorvete que não derrete, um produto que já é vendido em sorveterias do Japão e que conserva sua forma e seu frescor apesar da exposição a altas temperaturas.

 

O ponto principal da fórmula está nos polifenóis naturais do morango, que “tem a característica de impedir que o óleo e a água presentes nos sorvetes se separem”, explicou à Agência Efe Saki Edamatsu, diretora de Comunicação do Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento de Biotratamento de Kanagawa, proprietário da patente.

 

 

Este sorvete, cuja popularidade cresceu rapidamente nas redes sociais, está disponível para consumo desde abril em três estabelecimentos do Japão: na cidade de Kanazawa, ao sul de Tóquio, onde surgiu a iniciativa, em Osaka (oeste) e no bairro de Harajuku da capital japonesa.

 

Com textura cremosa, estes sorvetes não derretem e mantêm sua forma, seja de uma flor, um pirulito ou de um urso Kumamon, como constatou a Efe em um dia em que os termômetros registravam 30 graus.

 

Algumas pessoas têm se atrevido a aquecê-lo artificialmente com secadores de cabelos e outros aparelhos, mas o resultado é o mesmo: não derrete.

 

Os polifenóis são compostos biossintetizados por plantas (seus frutos, sementes e talos) com propriedades antioxidantes e, no caso dos morangos, uma extraordinária capacidade de união entre óleo e água, dois elementos presentes nos sorvetes.

 

“Quando estão frias, as duas substâncias permanecem juntas, mas, quando se aquecem, se separam. Acrescentando o polifenol de morango é possível mantê-los unidos, porque impede a separação da água”, explicou Saki.

 

Esta propriedade do polifenol dos morangos foi casualmente descoberta pelo professor emérito de Farmácia na Universidade de Kanazawa, Tomihisa Ota, que decidiu estudar se esta substância, com reconhecidos efeitos antioxidantes e já aplicada em cosméticos, poderia ter usos além dos destinados ao setor da beleza.

 

Tudo começou quando o centro recebeu uma queixa de um sorveteiro do nordeste do Japão a quem haviam pedido para que experimentasse uma amostra da substância com o objetivo de criar um sorvete mais saudável; o chef notou que o creme se solidificou instantaneamente ao acrescentar o polifenol de morango.

 

“Um creme normal precisa de alguns minutos para montar, mas a fina flor com polifenol de morango foi feita em uns dez segundos, uma descoberta informada pelo chef e que desencadeou o estudo com profundidade do tema”, detalhou Saki.

 

A empresa planejou então aplicar o composto em sorvetes e assim nasceram os Kanazawa Ice, que vendem mais de 30 mil unidades por mês.

 

Após a boa aceitação no Japão, o Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento de Biotratamento está pensando em iniciar vendas fora do país, mas por enquanto “não temos datas concretas” para o salto internacional destes sorvetes, disse Saki.

 

Fonte: Exame

Quarta categoria de chocolate, Ruby, é lançada pela Barry Callebaut


“Estamos ansiosos para trabalhar com nossos parceiros na introdução deste inovador avanço no mercado e disponibilizando a nova categoria ‘Ruby Chocolate’ aos fabricantes e consumidores de chocolate de todo o mundo como a quarta referência ao lado do chocolate amargo, ao leite e branco”, afirmou a empresa, que resultou da fusão entre o fabricante belga de chocolate Callebaut e o produtor francês de chocolate Cacao Barry. Com sede na Suíça, o grupo Barry Callebaut foi listado na SIX Swiss Exchange desde 1998.

“A pesquisa do consumidor em mercados muito diferentes confirma que o chocolate Ruby não só satisfaz uma nova necessidade do consumidor encontrada entre os millennials, mas também alta intenção de compra em diferentes preços”, disse Peter Boone, Diretor de Inovação e Qualidade da Bar Callebaut, em um comunicado.

Fontes: O Globo e PlayGround BR

Cream cheese cada vez mais presente no food services

Nos últimos 20 anos, a categoria “cream cheese” passou a fazer parte do dia a dia dos consumidores brasileiros, sendo que a penetração nos lares tem crescido constantemente, segundo as informações disponíveis. As diversas versões, apresentações e mesmo o espaço de gôndola nos supermercados ilustram bem este fenômeno.

CREAM CHEESE ALÉM DAS REFEIÇÕES EM CASA

Mas e no segmento de refeições fora de casa? Como está esse desenvolvimento? Bem, iniciando pelo óbvio segmento de hotelaria, onde as mono porções de cream cheese ainda são presença ocasional nos buffets de cafés da manhã, acredito que muito precisa ser feito. Claro, começando com a melhor cobertura de clientes deste segmento, ou seja, que todo hotel tenha, além das manteigas, a mono dose de cream cheese! Para isso, além das vendas diretas, é importante a inclusão deste item nos distribuidores e canais indiretos que atendam o segmento de hotelarias.

Mas além da hotelaria, outros segmentos que podem representar bons volumes para o creme cheese e ainda apresentam inciativas tímidas são:

Padarias – além do famoso pão na chapa com manteiga, o cream cheese pode ser uma excelente forma de agregar valor à área de copa da padaria. Várias iniciativas isoladas têm rendido bons resultados e acredito que pode ser uma grande oportunidade para os fornecedores de cream cheese;

Confeitarias – as iniciativas de usar o cream cheese em cheese cakes, bases de receitas tradicionais como o “romeu e juliata”, entre outras, têm tido presenças mais constantes, e sem dúvidas, podem render mais um segmento de atuação. Infelizmente, esta oportunidade está subdesenvolvida, devido à falta de foco dos fornecedores, mas pode e deve ser explorada;

Pizzarias – aqui a presença de queijos cremosos faz a barreira natural para o cream cheese, já que se trata de um segmento tradicionalíssimo; porém, versões light/integrais de pizzas com cream cheese já são encontradas regularmente em diversos operadores, faltando também neste caso um “empurrão” da indústria para que mais operadores ofereçam opções com cream cheese em seus menus;

Catering – o fato de apresentar aos operadores de catering um produto nutricionalmente adequado, porcionado, com opções light, pode e deve fazer o cream cheese mais presente neste segmento também.

 

NOVAS OPORTUNIDADES

Como vimos em outros casos, toda vez que a indústria faz esforços de marketing para formar uma categoria como foi feito para a categoria de cream cheese, aparecem oportunidades no food services. Quem for mais atento e criativo pode capturar volumes importantes!

Fonte: MilkPoint