O preço médio subiu 3,4% frente ao pagamento anterior, que já havia registrado aumento de 1,6%, mas ainda assim o preço vigente está 5,0% abaixo na comparação com o mesmo período do ano passado, em valores nominais.
A alta foi puxada pela menor oferta de leite no país e maior concorrência entre os laticínios, com a curva de produção de leite caindo desde dezembro de 2017 nas principais bacias do país.
Os dados parciais do Índice Scot Consultoria de Captação apontam para queda de 2,1% no volume de leite captado em março, frente a fevereiro deste ano.
Com a menor disponibilidade de matéria-prima e o consumo reagindo na ponta final da cadeia (ainda que timidamente) os preços dos lácteos subiram no atacado desde o começo de 2018 e dão suporte às cotações na fazenda. A alta de preços na indústria foi puxada principalmente pelo leite longa vida.
Para o pagamento a ser realizado em abril, referente a produção de março, 73,0% dos laticínios pesquisados pela Scot Consultoria acreditam em alta do preço do leite ao produtor e os 27,0% restante falam em manutenção frente ao pagamento anterior.
Para o pagamento de maio/18, mais de 95,0% das indústrias no Sul, Sudeste e Centro-Oeste apontam para alta nos preços do leite ao produtor.
A expectativa é de que os preços subam até pelo menos o pagamento de julho.
Fonte: Scot Consultoria