Consumo regular de queijos está relacionado ao menor risco de doenças cardiovasculares e cardíacas.

Os EUA consumiram uma quantidade recorde de queijos no ano passado, com o consumo per capita atingindo 16,60 quilos, hábito que poderia ter implicações positivas para a saúde, de acordo com um estudo publicado no European Journal of Nutrition.

Uma meta-análise de 15 estudos observacionais buscou determinar como o consumo de queijo em longo prazo afeta o desenvolvimento e o risco de doenças cardiovasculares (DCV), doença cardíaca coronária (CHD) e acidente vascular cerebral (AVC). As conclusões dos pesquisadores mostraram que houve uma relação inversa entre o consumo de queijo e o risco total de DCV, doença coronariana e acidente vascular cerebral.

 

 

Os 15 estudos, que incluíram 200 mil participantes, foram selecionados para análise com base nos seguintes critérios: o delineamento do estudo foi prospectivo; a exposição de interesse foi o consumo de queijo; o resultado de interesse foi mortalidade cardiovascular/doença arterial não fatal, CHD ou acidente vascular cerebral; e RRs (risco relativo) com 95% Cis (intervalo de confiança) correspondente foram relatados ou podiam ser estimados.

“Descobrimos que o alto consumo, em comparação com o baixo consumo de queijo, foi significativamente associado com 10-14% de risco menor de DCV e seus subgrupos”, escreveram os pesquisadores. “Além disso, houve uma associação entre o consumo de queijo e o risco global de DCV, com a maior redução de risco observada no consumo de queijo de aproximadamente 40 g/d.”

 

QUEIJO RICO EM GORDURA X BAIXO TEOR DE GORDURA

Embora os produtos lácteos com baixo teor de gordura sejam considerados mais favoráveis do que os produtos lácteos ricos em gordura por diretrizes federais de nutrição, a meta-análise encontrou evidências limitadas de que lácteos com alto teor de gordura podem aumentar o risco de DCV, CHD ou AVC em comparação com produtos lácteos com baixo teor de gordura.

Os pesquisadores citaram um recente estudo randomizado e controlado de 153 participantes que comeram queijos com alto teor de gordura regularmente durante oito semanas. Nos participantes, não aumentaram os níveis de colesterol total ou LDL-C e os triglicerídeos reduziram. “Observamos uma associação inversa não significante de consumo de queijo com alto teor de gordura com risco geral de DCV (RR = 0,74, IC 95% 0,44-1,24)”, escreveram.

 


Fonte: Dairy Reporter.

O governo federal vai investir cerca de R$ 17 milhões na compra de leite em pó de cooperativas de agricultores familiares

A compra será realizada por meio da modalidade Compra Direta do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

A ação tem o objetivo de minimizar a queda do preço do leite em pó que ocorreu nos últimos meses por conta da grande importação do produto vindo do Uruguai. A aquisição é resultado de uma parceria entre o MDS e o Ministério da Agricultura.

O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, destaca que a compra dos produtos da agricultura familiar também é uma forma de combater a pobreza na zona rural e ressalta o compromisso do governo federal em realizar esta aquisição ainda este ano.

“É uma forma de ajudar os pequenos produtores. São regras de mercado que criam esse tipo de crise para os agricultores, então, o governo está fazendo a sua parte para regular o preço para que o preço se estabilize”, afirmou.

Segundo o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Caio Rocha, 38 cooperativas de pequenos agricultores em todo o país poderão participar da chamada pública. Cada uma poderá comercializar até R$ 500 mil.

“Certamente esta ação vai aliviar os pequenos agricultores, mas também é um indicativo à comercialização que está ocorrendo. É uma forma que, dentro da lei, o governo federal encontrou para apoiar estas cooperativas da agricultura familiar”.

O edital de chamada pública deve ser lançado nos próximos dias pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O leite adquirido será destinado à população em situação de insegurança alimentar e nutricional e às pessoas atendidas pelas redes socioassistencial e pública e filantrópica de ensino, além de bancos de alimentos e restaurantes populares. O produto também pode ser utilizado para compor as cestas de alimentos distribuídas a grupos específicos em situação de vulnerabilidade social.

 


Fonte: MDS

Callebaut lança chocolate branco caramelizado

A Callebaut, uma das principais referências de chocolate belga no mundo, traz ao Brasil o primeiro chocolate branco caramelizado do mercado. Atenta à tendência de consumo que valoriza a nostalgia com sabores que lembram a infância, a marca inova ao apresentar um sabor que combina o caramelo com um suave toque salgado. Equilibrado e versátil, o Callebaut Gold é feito na Bélgica, da amêndoa ao chocolate, e com cacau 100% sustentável.

“É um chocolate único, muito especial, estamos apostando que vai agradar bastante tanto o consumidor final quanto os chefs e confeiteiros em busca de inovações”, avalia Fernando Brull, gerente de Marketing da Callebaut no Brasil. Já o chef da marca no País Bertrand Busquet destaca os diferenciais gastronômicos do Gold. “Ele tem sabor de toffee, devido à caramelização do açúcar e do leite, lembra o nosso doce de leite, mas tem a personalidade de chocolate”.

O Callebaut Gold tem ótimo desempenho em receitas tão variadas quanto tabletes de chocolate, mousses, coberturas e sorvetes. Ele harmoniza bem com ingredientes tão diversos quanto maçã, damasco, laranja, abacaxi, cereja, limão, amêndoa, café, chocolate amargo, pipoca, baunilha, cumaru e matcha, para citar alguns exemplos. O produto chega ao Brasil no tradicional formato de Callets, em sacos de 2,5kg, com distribuição nacional e que custam em média R$ 120,00 a embalagem.

 

SUSTENTABILIDADE

A Callebaut assume um compromisso mundial de utilizar cacau sustentável em suas linhas de produto. Desde março de 2012, a marca investe no programa de sustentabilidade “Cocoa Horizons” para impulsionar a produtividade das fazendas de cacau e melhorar a qualidade de vida dos produtores familiares em países-chave. O programa mobiliza cerca de 60 especialistas pelo mundo, sendo 35 deles na Costa do Marfim. São professores, ecologistas, agrônomos, geógrafos e auditores que trabalham junto às cooperativas para promover treinamentos e uma rede de apoio aos fazendeiros e suas comunidades. O grupo acredita que o futuro da indústria depende da habilidade de tornar o cultivo de cacau cada vez mais viável e atrativo para os produtores, hoje e no futuro.

 


Fonte: Newtrade.

Expectativa de equilíbrio no mercado global de lácteos

A combinação de continuidade de demanda firme e de produção crescente em 2018 deve fazer com que os preços internacionais dos lácteos fiquem em patamares não muito distantes dos registrados este ano, segundo analistas do setor. A expectativa é que as cotações do leite em pó integral – um dos principais produtos negociados no mercado internacional – oscilem entre US$ 2.700 e US$ 3.200 por tonelada no ano que vem.

Desde o começo de outubro, os preços do produto no leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT), referência para o mercado internacional, estão em queda. Começaram o ano perto de US$ 3.300 por tonelada. Caíram abaixo de US$ 2.800 em março, recuperaram-se, mas voltaram a recuar este mês. Segundo Valter Galan, analista da consultoria MilkPoint, a queda recente reflete o aumento da produção de leite na União Europeia e nos Estados Unidos, que mais que compensou o avanço da demanda da China, maior importador mundial de lácteos. “A China está comprando muito, mas a produção nos EUA e na União Europeia cresce compensando a demanda chinesa”, disse Galan.

De janeiro a setembro, as importações de leites em pó (integral e desnatado) pela China subiram 20,6%, para 599,1 mil toneladas. A diferença equivale a 977 milhões de litros de leite. Só entre junho e agosto, o aumento da produção de leite na UE foi de 875 milhões de litros ante o mesmo intervalo de 2016. Nos EUA, foram 1,082 bilhão de litros a mais entre junho e setembro, segundo acompanhamento do MilkPoint.

Segundo Galan, a expectativa é que a China continue ativa no mercado internacional de lácteos em 2018. O petróleo mais valorizado também deve estimular a demanda de países produtores do combustível, como os do Oriente Médio, o México e a Rússia.
Por outro lado, a produção de matéria-prima tende a continuar a crescer, diz. “Principalmente nos EUA, que crescem, consistentemente, 1% a 1,5% ao ano, mas também na UE, apesar da queda de preços, que deve começar a desestimular a produção em alguns países”, acrescenta. Apesar da dificuldade de “cravar” um cenário para 2018, Galan diz que nesse ambiente de certo equilíbrio entre oferta e demanda, os preços devem ficar entre US$ 2.700 e US$ 3.200 por tonelada.

Andrés Padilla, analista sênior do Rabobank Brasil, trabalha com um intervalo entre US$ 2.700 e US$ 3.000 por tonelada para o leite em pó integral no próximo ano. Ele também atribui a recente queda à alta da produção na UE e nos EUA nos últimos meses, estimulada por uma melhora no preço ao produtor. Para ele, a produção mundial deve crescer num ritmo mais lento em 2018 e a demanda por lácteos deve continuar a avançar. Além da China e de países exportadores de petróleo, o analista aponta ainda o incremento da demanda em países do sudeste asiático.

Diante da expectativa de que os preços internacionais fiquem em níveis não muito diferentes dos atuais e num cenário de câmbio entre R$ 3,00 e R$ 3,30, as importações brasileiras de lácteos devem manter os volumes, acredita Padilla. Segundo o Ministério da Agricultura, entre janeiro e outubro as importações somaram 150 mil toneladas, 27% abaixo de igual intervalo de 2016.

Já a produção nacional de leite deve continuar a crescer, também num ritmo menor que neste ano. “O produtor está um pouco desestimulado por causa dos preços e provavelmente o custo de produção será maior”, diz o analista.

 


Fonte: Valor Econômico

DSF lança novos indicadores globais sobre sustentabilidade na cadeia láctea

O Dairy Sustainability Framework (DSF) anunciou o lançamento de mais cinco indicadores globais para a divulgação pública do progresso da indústria em cima dos seus 11 critérios de sustentabilidade. Os membros do DSF, que representam mais de 31% da produção global de leite, endossam os 11 critérios e priorizam estes com base nos desafios de sua própria região.

Cada critério tem sua própria intenção estratégica. Metas de sustentabilidade e iniciativas baseadas no cronograma são desenvolvidas pelos membros para trabalhar buscando esses objetivos a nível regional, nacional e local. O relatório anual de progresso é um compromisso de adesão.

IDENTIFICANDO MÉTRICAS

Além dos programas de membros individuais, o DSF trabalhou com pesquisadores da Universidade do Arkansas, membros e grupos de partes interessadas mais amplas (incluindo uma consulta pública) para identificar métricas de indicadores de alto nível para os critérios: solo (qualidade e retenção), nutrientes do solo, água (disponibilidade e qualidade), biodiversidade e condições de trabalho. Estes se unem ao cuidado dos animais e às emissões de gases de efeito estufa (GEE), lançados em 2016.

Ao estabelecer e rastrear as métricas do indicador para cada critério, o DSF disse que será capaz de reportar a melhoria agregada contínua do setor global de produtos lácteos. Donald Moore, presidente do DSF, disse que os consumidores querem saber que seus alimentos foram produzidos de forma sustentável e responsável e – informar sobre esses indicadores – permitirá que o setor de produtos lácteos monitore e relate seu desempenho.

INDICADORES ADICIONAIS

O trabalho está em curso, para conclusão até o final do ano, para calcular os valores iniciais com os quais o relatório anual será comparado. Os quatro indicadores restantes (segurança e qualidade dos produtos, desenvolvimento do mercado, economias rurais e resíduos) serão desenvolvidos por meio de uma abordagem multipartidária, a partir de janeiro de 2018.

 


Fonte: Dairy Reporter.

Mintel: consumidores do Reino Unido prefeririam abandonar o chocolate ao queijo

De acordo com uma pesquisa da Mintel, a maioria dos consumidores britânicos abandonaria o chocolate e não o queijo se precisassem escolher entre um ou outro. Eles foram questionados caso tivessem que escolher entre ‘nunca poder comer queijo novamente’ ou ‘nunca mais consumir chocolate novamente’.

Menos da metade (47%) dos entrevistados disseram que preferiria desistir do queijo que do chocolate e 3% dos entrevistados disseram que não gostam de nenhum. “Quando se trata da batalha entre queijo e chocolate, duas grandes paixões britânicas, o queijo mais do que se garante”, disse Richard Caines, analista sênior de alimentos e bebidas do Mintel. “Trata-se de um alimento básico do cardápio da grande maioria das casas do Reino Unido. Receitas e ideias para o uso de queijo com refeições oferecem margem significativa para aumentar o uso e cimentar o amor dos consumidores britânicos pelo produto”.

De acordo com a Mintel, nove em cada dez consumidores do Reino Unido compraram queijo nos últimos três meses, com 72% optando pelo cheddar, 37% pelos queijos regionais, como Red Leicester e Double Gloucester, e 36% pelo queijo cremoso e suas variações. As compras totais de volume por consumidores do Reino Unido estão estimadas em 356 milhões de quilos de queijo até o final deste ano.

 

GOSTOS REGIONAIS REFINADOS

Os resultados da Mintel variaram de acordo com a região, uma vez que os consumidores que vivem na Escócia (56%), West Midlands (52%) e o Sudeste e o Leste de Anglia (52%) eram mais propensos a dizer que desistiriam do chocolate comparado com o Sudoeste e o País de Gales, Londres, Nordeste e Noroeste.

Um em cada quatro consumidores do Reino Unido estava confiante em seu conhecimento sobre queijo e disse que se considera um “conhecedor do produto”. Esse número aumentou para 39% dos residentes em Londres, que se consideram conhecedores de queijos.

Quase metade (47%) dos londrinos compraram queijo continental nos últimos três meses em comparação com a média do Reino Unido, de 37%. Aqueles que moravam em Londres também eram mais propensos a comprar queijo de leite de cabra e ovelha do que a média nacional. No entanto, o queijo cheddar foi comprado com menos frequência pelos londrinos, em 60%, comparado com a média do Reino Unido, de 72%.

“O fato de uma maior proporção de pessoas que vivem em Londres comprar queijo continental e de cabra/ovelha reflete a diversidade da população da cidade e o uso desses queijos para refeições influenciadas pela culinária estrangeira”, acrescentou Caines. “Existe um alcance significativo para as marcas de queijos que oferecem ideias sobre o uso de queijo em receitas tradicionalmente britânicas. As vendas de queijos como feta e halloumi têm crescido, mas um crescimento adicional pode vir a partir de mais ideias que promovam a cultura do queijo em outros países”.

Além disso, 42% dos consumidores disseram que pagariam mais pelo queijo fabricado por produtores de queijos menores ou independentes e três em cada cinco gostariam de uma gama mais ampla de queijo das regiões britânicas, destacando a crescente “premiumnização” da categoria.

 


Fonte: Dairy Reporter.

Probióticos podem melhorar memória de pacientes com Alzheimer

Os probióticos são produtos que carregam uma determinada quantidade de micro-organismos vivos que fazem bem à saúde. Entre os principais seres microscópicos presentes em alguns iogurtes, leites fermentados e queijos, destacam-se os lactobacilos. Eles são capazes de reequilibrar a flora intestinal, o conjunto de bactérias que habita nosso sistema digestivo e nos ajuda a digerir os alimentos. E um novo estudo realizado na Universidade Kashan, no Irã, descobriu mais uma vantagem de colocar esses ingredientes na dieta.

Os cientistas analisaram 52 pessoas de 60 a 95 anos, todas diagnosticadas com Alzheimer, doença marcada pela deterioração dos neurônios e pela perda progressiva da memória e da capacidade de raciocínio. Os voluntários foram divididos em dois grupos: o primeiro bebeu 200 mililitros de leite comum todos os dias durante doze semanas. Já a segunda turma ingeriu a mesma quantidade da bebida por 3 meses, mas a versão deles era enriquecida com os tais probióticos. Todos foram submetidos a coletas de sangue e testes de memória e aprendizado no início e ao final da experiência.

De acordo com os resultados, a turma que tomou o leite com os micro-organismos do bem se saiu melhor nas avaliações cognitivas, o que demonstra uma possível melhora no quadro da doença. Essa foi a primeira vez que os probióticos se mostraram efetivos no combate a problemas de memória.

Mas os pesquisadores ressaltam que o experimento não é definitivo, tampouco traz uma solução mágica: infelizmente, os pacientes continuaram gravemente prejudicados pela condição neurodegenerativa. Em outras palavras, o tratamento do Alzheimer continua sendo um desafio e tanto para médicos e cientistas.

Houve uma segunda boa notícia no estudo: além da diferença nos testes cognitivos, os exames de sangue apontaram uma melhora em triglicérides, colesterol, marcadores inflamatórios e resistência à insulina entre os participantes que beberam o leite com probióticos. A hipótese é que os lactobacilos ajudariam a regular a microbiota intestinal, o que promoveria os benefícios. Novos estudos mais abrangentes precisam ser realizados para comprovar os achados iniciais iranianos.

 


Fonte: Exame.

Conheça os queijos mais populares do Brasil

Nos dias de hoje a maioria dos brasileiros estão preocupados com a composição nutricional dos alimentos. O queijo não está longe disso. Em media, o brasileiro consome cerca de cinco quilos de queijo ao ano. Porém nos ultimo três anos, houve um crescimento de 25% no consumo da iguaria, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq).
Em cada região do Brasil existe um queijo local produzido artesanalmente, porem muitas destas “formosuras” não pode sair do seu estado devido às leis de vigilância sanitárias. As variedades desta iguaria são inúmeras em nosso país, como o meia cura ou minas frescal.


QUEIJO COALHO

Queijo Coalho.

O primeiro a passar por está lista é o queijo coalho, curtido artesanalmente e muito popular no nordeste brasileiro, pode ser usado em vários pratos. Existem aqueles que gostam de comê-lo puro ou acompanhado com doces, e não há nenhum problema nisso. Para quem gosta de um bom churrasco, este queijo após assado, fica com uma casca crocante por fora.


QUEIJO PRATO

Queijo Prato.

Criado nos anos 20 em Minas Gerais, o queijo Prato, surgiu através da imigração e influencias europeias inspirado em queijos dinamarqueses e holandeses. Uma curiosidade é que no inicio ele era produzido e vendido num formato circular que lembrava um prato, por isso ele recebeu este nome. Por ter uma textura macia e um sabor terno ele se casa muito bem com os frios e embutidos.


QUEIJO MINAS FRESCAL E PADRÃO

Queijo Minas Frescal.

Minas Gerais é um grande celeiro de queijos artesanais. Nos mercados existem dois tipos que são o frescal e o padrão. A diferença é a maturação deles, pois frescal é vendido fresco e o segundo passa por um novo processo de sal e descanso. Porém, o frescal tem um tempo menor de validade e menos gordura que o minas padrão.


QUEIJO PARMESÃO

Queijo Parmesão.

O conhecido queijo parmesão surgiu no Vale do Rio Pó, no norte da Itália, há mais ou menos 800 anos. Conhecido como Parmigiano-Reggiano, tem a sua origem controlada e por isso a marca só é usada em queijos produzidos em algumas regiões deste país. Por ser feito a base de leite de vaca, ele passou a ser copiado em varias partes do mundo inclusive no Brasil. Com um sabor doce e levemente picante, esta iguaria serve para acompanhar massas, frios, gratinar pratos e tabuas de frios.


QUEIJO MUSSARELA

Queijo Mussarela.

Também nascido na Itália, o queijo mussarela e feito com leite de búfala, em forma de pequeninas bolas conservadas em soro. No Brasil ela é feita com leite de vaca e comercializadas em peças retangulares, sendo um dos queijos mais consumidos no país. Este queijo também é muito usado em pizzas, lanches e outras receitas.


RICOTA

Ricota.

No Brasil é permitido diluir um pouco de leite no soro durante a fabricação do queijo, para aumentar o seu rendimento. Sendo assim, a Ricota que é um derivado do queijo é produzido a partir do soro do leite. Em alguns países ele é produzido com leite de cabra, mas no Brasil ele é feito com leite de vaca. Uma dica para essa gostosura é usá-lo em saladas e patês, por conter pouca gordura e um sabor leve.

 

 

 

 


Fonte: Portal do Queijo

Utilização de lactase na indústria de laticínios

A lactase é uma enzima produzida por mamíferos para viabilizar a digestão da lactose presente no leite. Uma deficiência na produção endógena de lactase pode gerar dificuldades na degradação deste açúcar, doença conhecida como intolerância à lactose, provocando desconforto intestinal, flatulência, cólicas, diarreia e até desidratação. Atualmente, estima-se que aproximadamente 70% da população mundial apresenta algum nível de dificuldade na digestão de lactose, especialmente na Ásia Oriental, na Europa Meridional, na África Subsaariana e na América Latina.

 

Por conta desta alta incidência de consumidores que apresentam restrições ao consumo de lácteos, o mercado de produtos com lactose reduzida ou sem lactose tem crescido muito nos últimos anos, buscando oferecer alternativas lácteas para esta parcela da população. Esta é uma forte tendência do mercado de laticínios, sendo que várias empresas estão lançando um portfólio para atender esta demanda, que inclui leite em pó, iogurtes, bebidas lácteas, creme de leite, leite condensado, doce de leite e queijos frescos e requeijão.

 

A hidrólise enzimática, através da enzima β-galactosidase, mais conhecida como lactase, é um dos métodos mais interessantes para redução do teor de lactose no leite e nos seus derivados; o grau de hidrólise depende da dosagem da lactase no leite e das condições de processamento. As enzimas utilizadas podem ser de origem microbiana (Kluyveromyces lactis, Kluyveromyces fragilis, Bifidobacterium bifidum) ou fúngica (Aspergillus niger, Aspergillus orizae), contudo as propriedades da enzima tais como pH e temperatura ótima de ação variam em função da sua fonte de obtenção.

 

O leite in natura contém aproximadamente 4,7% de lactose; a partir da adição de lactase pode-se reduzir este teor à menos de 0,1%. Para ser considerado como “zero lactose”, “isento de lactose”, “0% lactose” ou “sem lactose”, o produto deve conter abaixo de 100 mg de lactose por 100 g ou mL. Produtos contendo entre 100 mg até 1g/100 g são classificados como “baixo teor de lactose”. Qualquer alimento que contenha lactose em quantidade acima de 0,1% deverá trazer a expressão “contém lactose” em seu rótulo, de acordo com as RDC 135 e 136 publicadas em 2017 pela ANVISA.

 

Existem diversos fornecedores de lactase atuando no mercado, sendo que cada marca apresenta diferentes perfis e padrões de qualidade. A escolha da enzima deve levar em consideração o processo de fabricação e as características desejadas no produto final. A pureza e especificidade da lactase devem ser levadas em consideração de modo a evitar reações secundárias que podem causar gosto amargo no produto, defeito perceptível principalmente em produtos longa vida, como o leite UHT. Já a dosagem da enzima deve ser calculada em função do teor final de lactose desejado no produto – em concordância com a alegação no rótulo.

 

A velocidade das reações enzimáticas é fortemente dependente da temperatura ótima de ação da enzima. As condições de processamento devem ser adaptadas de modo a manter a reação dentro da faixa de atividade ótima da lactase: entre 30 e 40ºC (pode variar em função do fabricante). A termoestabilidade da enzima também deve ser considerada em função do tratamento térmico a ser aplicado; caso a enzima não seja desnaturada durante o processamento, ela deve ser declarada na lista de ingredientes.

 

Para a fabricação de produtos fermentados, a hidrólise da lactose pode ser feita antes da fermentação ou a enzima pode ser adicionada juntamente com o fermento. Neste caso, é recomendado a utilização de uma lactase que mantenha sua atividade mesmo em pH ácido, uma vez que as lactases convencionais são inativadas em pH 5,7. A hidrólise da lactose reduz a pós-acidificação em iogurtes, apresentando uma vantagem adicional à sua utilização. No entanto, é importante a realização de testes preliminares para avaliar a interação entre a enzima e o fermento utilizado na fabricação do iogurte, pois alguns podem apresentar um aumento no tempo de fermentação ou não chegar no pH final desejado.

 

A lactase também pode ser utilizada para a redução da lactose em queijos frescos, cream cheese, cottage, ricota, queijos ultrafiltrados, etc. Queijos maturados naturalmente apresentam um teor reduzido de lactose, uma vez que grande parte deste açúcar é eliminado no processo de dessoragem e outra parte acaba sendo o substrato de fermentação das bactérias durante a maturação.

 

É preciso ressaltar que a utilização da lactase na indústria de laticínios não se limita ao mercado de produtos sem lactose, “lactose free” ou com teor reduzido de lactose. A lactase apresenta várias outras aplicações, tais como: evitar a cristalização (formação de cristais que originam uma sensação arenosa na boca) em doce de leite, leite condensado e sorvetes; no aumento do poder edulcorante e na redução de calorias a partir da redução da quantidade de açúcar adicionado. A utilização da lactase promove o aumento da viscosidade do leite e de produtos lácteos, fator que pode ser favorável na fabricação de sobremesas lácteas e iogurtes.

 

A hidrólise da lactose libera uma molécula de glicose e outra de galactose. Estes dois açúcares possuem um índice de dulçor superior ao da lactose e proporcionam produtos mais doces que o original (sweet index lactose: 0,15; glicose: 0,75 e galactose: 0,30). Assim sendo, a adição de lactase na produção de iogurtes, leites fermentados e aromatizados permite uma redução na quantidade de sacarose adicionada sem comprometer a palatabilidade do produto. Esta redução deve ser avaliada para cada produto, mas pode chegar a quase 10%. A redução de açúcar nestes produtos, além de reduzir o custo de produção, pode ser uma aproveitada como uma estratégia de marketing, uma vez que muitos consumidores estão buscando reduzir a quantidade de carboidratos da dieta.

 

A lactase mostra-se como um importante aditivo da indústria de alimentos, pois viabiliza o consumo de produtos lácteos para uma grande parcela da população. Além disso, muitos consumidores acreditam que produtos sem lactose são mais saudáveis e buscam por estes produtos mesmo sem sofrerem algum tipo de intolerância. Desta forma, a lactase também pode ser utilizada pela indústria de laticínios sob a ótica do conceito de “saudabilidade”, uma grande tendência de mercado.

 


Fonte: Maike Taís Maziero Montanhini, MilkPoint


 

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Novo conceito para prebióticos: o que muda?

A International Scientific Association for Probiotics and Prebiotics, reuniu um grupo de especialistas com objetivo de revisar e atualizar o conceito de prebióticos. O termo “pré-biótico” surgiu em 1995 e foi apropriado por profissionais de saúde e produção de alimentos das áreas humana e animal. Naquele momento o conceito era: “Substâncias não hidrolisadas e não absorvidas pelo intestino delgado que servem seletivamente como substrato para microrganismos no intestino grosso”.

 

 

Em uma publicação científica – que acaba de “sair do forno” – prebióticos são definidos como “substratos seletivamente utilizados pelos microrganismos conferindo benefícios à saúde do hospedeiro”. Embora não explicitado em ambas as versões dos conceitos, deve ser deduzido que os microrganismos favorecidos seriam aqueles que fazem bem para nossa saúde e não o contrário.

Aparentemente o conceito novo não mudou muito em relação ao primeiro, mas a publicação recente aponta para uma novidade. Por cerca de 20 anos os estudos de ingredientes potencialmente prebióticos deram foco para fibras alimentares, tais como os frutooligossacarídeos (os quais chamamos de FOS), a inulina e os galactooligossacarídeos (que chamamos de GOS) e seu estímulo para o desenvolvimento de lactobacilos e bifidobactérias (bactérias amigas que habitam no nosso intestino).

No entanto, o conceito expandiu graças a novas descobertas científicas e outras substâncias passaram a fazer parte do “cardápio” das bactérias do bem. Compostos fenólicos de vegetais que fazem parte de nossa alimentação também podem atender ao novo conceito de pré-bióticos, considerando-se que cerca de 90–95% dos fenólicos da dieta não são absorvidos no intestino grosso e desta forma chegam intactos ao cólon, onde podem sofrer extensiva bio transformação pela flora que aí reside. As novas evidências científicas têm apontado para efeitos à saúde atrelados ao consumo destes compostos e da ação da microbiota intestinal sobre os mesmos.

Desta forma, os carboidratos que não conseguimos digerir (que chamamos coletivamente de fibras), deixam de ser a única classe de compostos que podem atender aos critérios de pré-bióticos e surgem candidatos emergentes a essa alegação de saúde.

Outra nuance que também pode passar despercebida é que o local de ação dos prebióticos não se restringe mais apenas ao intestino, abrindo o leque para outros órgãos alvo, como a própria flora da boca. Neste caso um exemplo seria dos xilooligossacarídeos que são açúcares usados em gomas de mascar que podem evitar cáries nos dentes. Desta forma podem ser considerados prebióticos também.

Até bem pouco tempo, para buscar fontes naturais de pré-bióticos deveríamos incluir na alimentação alho, cebola, centeio, cevada, mel, açúcar mascavo, alcachofra de Jerusalém, banana verde. Industrialmente a fonte principal sempre foi a raiz da chicória fonte riquíssima de inulina. Agora, podemos buscar prebióticos em outros alimentos, como as frutas, destacando-se aquelas ricas em compostos fenólicos.

Fica a dica para a indústria de lácteos continuar investindo na tendência de incorporar frutas ricas em antioxidantes naturais em iogurtes, sorvete e outras sobremesas, para assim favorecer a saúde intestinal.

 

 


Fonte: MilkPoint